A caminhada permite que o cão supra a necessidade instintiva de migração e com isso você estabelece a base para o relacionamento (ligação) com seu cão.
Adestramento de Obediência - Educação Canina - Consultoria Comportamental. Tenho como objetivo ensinar as pessoas a entenderem o seu cão. Experiência em Comportamento Canino.
17 de jul. de 2011
6 de jul. de 2011
25 de mar. de 2011
Castração, tema polêmico
Os mitos que cercam a castração e o elevado custo fazem com que muitas pessoas evitem o procedimento, mas o certo é que a castração traz benefícios ao seu mascote, melhorando seu comportamento e a saúde em geral e evitando gastos futuros.
Muitas pessoas, especialmente os homens, recusam-se a esterilizar seus cães, impondo a eles seus próprios sentimentos frente à ideia de perder suas habilidades reprodutivas. Um cão não se sentirá menos macho ou menos fêmea se for castrado. Não sofrerá uma crise de identidade ou se sentirá aflito pela perda da capacidade reprodutiva, apenas terá uma necessidade a menos a ser satisfeita.
A reprodução se dá unicamente com o propósito de garantir a sobrevivência da espécie. As fêmeas amamentam por algumas semanas e transmitem aos seus filhotes, nesse período, regras, limites e restrições e após os conduzem a fazer parte da matilha. Os machos não são "pais" no sentido humano da palavra, nem sequer reconhecem os filhotes como seus.
A personalidade básica de um cão se forma em função do ambiente em que habita e dos genes que traz, e não pelos hormônios sexuais. A castração não mudará a personalidade do cão, não o tornará preguiçoso nem afetará seu instinto natural de proteção, porém você terá um cão que se comportará melhor.
Além disso, a castração reduz o risco de incidência de uma série de problemas de saúde que possuem tratamentos caros e delicados
Nas fêmeas:
- elimina a possibilidade de desenvolver câncer de útero e de ovário;
- reduz as chances de câncer de mama;
- evita gravíssimas infecções do útero (piometra) em fêmeas adultas, que podem ser fatais;
- evita a gravidez psicológica.
Nos machos:
- redução significativa no risco de câncer de próstata
- diminuição a quase risco zero de incidências de muitas doenças urogenitais e de câncer de testículos
Além dos benefícios de saúde, cães castrados:
- são menos propensos a fugir para marcar território e de exercer a liderança da matilha
- não experimentam as mudanças hormonais do ciclo do cio,
- não choram sem parar para "atrair" machos indesejáveis,
- diminui os granidos e uivos para "atrair" fêmeas no cio,
- evita a agressividade motivada pela excitação sexual constante.
Outro mito diz que cães castrados tornam-se obesos. O que costuma acontecer é que os donos "sentem pena" do animal e tentam compensá-lo dando-lhe mais comida. Se o cão continuar sua rotina, com caminhadas diárias e alimentação balanceada e adequada a idade e ao tamanho, não irá engordar.
Por hoje era isso.
Nosso próximo assunto : agressividade.
Muitas pessoas, especialmente os homens, recusam-se a esterilizar seus cães, impondo a eles seus próprios sentimentos frente à ideia de perder suas habilidades reprodutivas. Um cão não se sentirá menos macho ou menos fêmea se for castrado. Não sofrerá uma crise de identidade ou se sentirá aflito pela perda da capacidade reprodutiva, apenas terá uma necessidade a menos a ser satisfeita.
A reprodução se dá unicamente com o propósito de garantir a sobrevivência da espécie. As fêmeas amamentam por algumas semanas e transmitem aos seus filhotes, nesse período, regras, limites e restrições e após os conduzem a fazer parte da matilha. Os machos não são "pais" no sentido humano da palavra, nem sequer reconhecem os filhotes como seus.
A personalidade básica de um cão se forma em função do ambiente em que habita e dos genes que traz, e não pelos hormônios sexuais. A castração não mudará a personalidade do cão, não o tornará preguiçoso nem afetará seu instinto natural de proteção, porém você terá um cão que se comportará melhor.
Além disso, a castração reduz o risco de incidência de uma série de problemas de saúde que possuem tratamentos caros e delicados
Nas fêmeas:
- elimina a possibilidade de desenvolver câncer de útero e de ovário;
- reduz as chances de câncer de mama;
- evita gravíssimas infecções do útero (piometra) em fêmeas adultas, que podem ser fatais;
- evita a gravidez psicológica.
Nos machos:
- redução significativa no risco de câncer de próstata
- diminuição a quase risco zero de incidências de muitas doenças urogenitais e de câncer de testículos
Além dos benefícios de saúde, cães castrados:
- são menos propensos a fugir para marcar território e de exercer a liderança da matilha
- não experimentam as mudanças hormonais do ciclo do cio,
- não choram sem parar para "atrair" machos indesejáveis,
- diminui os granidos e uivos para "atrair" fêmeas no cio,
- evita a agressividade motivada pela excitação sexual constante.
Outro mito diz que cães castrados tornam-se obesos. O que costuma acontecer é que os donos "sentem pena" do animal e tentam compensá-lo dando-lhe mais comida. Se o cão continuar sua rotina, com caminhadas diárias e alimentação balanceada e adequada a idade e ao tamanho, não irá engordar.
Por hoje era isso.
Nosso próximo assunto : agressividade.
8 de fev. de 2011
Entrevista de Cesar Millan
Resolvi colocar essa entrevista pois é meu modo de ver as coisas. Meu trabalho é baseado nos seus métodos e no seu modo de ver os cães. Os textos em negritos foram marcado por mim.
"O apresentador de “O Encantador de Cães” rebate às críticas ao seu método de adestramento e fala sobre seu novo livro, em que vai ensinar técnicas variadas: "Qualquer que seja o método, é preciso ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão"
Como o senhor definiria o seu método de treinamento?
Cesar Millan – Não é um método – uso conceitos baseados em minhas próprias observações de uma vida toda cercado por cães. Por exemplo, de observar o comportamento das mães e os líderes da matilha em seu habitat natural. Mas você não pode usar nenhum método sem a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão. Sem isso, perde-se a mensagem do que faço. Existe uma razão pela qual eu não me considero um adestrador. Sinto que os humanos precisam entender 100% como ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seus cães antes de ajudá-los ou condicioná-los.
Alguns membros da comunidade científica estão questionando o conceito de dominância, de "cachorro alfa", que é central para seu processo de treinamento. O que o senhor tem a dizer?
Millan – Isso é semântica. Desde que o mundo é mundo as pessoas concordam e discordam. A mãe de uma alcateia tem que liderar. Isso significa que ela protege, guia e tem a confiança, o respeito e a lealdade do grupo. Essa é a definição de dominação. Não é uma palavra, é um sentimento. “Dominar” não é ser mau, é ter o controle da situação.
Em alguns casos, o senhor usa a força física para afirmar o seu domínio sobre os cães. Algumas pessoas o criticam por isso, argumentando que nunca se deve usar de coerção com cães. O senhor concorda?
Millan – Meus métodos de correção imitam os comportamentos que os cães têm com os outros em matilhas selvagens. O meu “toque” de correção foi criado para imitar o beliscão que a cadela dá em seu filhote quando discorda de seu comportamento. Meus métodos não têm a ver com força, têm a ver com autoridade e liderança. Não acredito que eles sejam o único meio de conseguir recuperar ou treinar um cão, mas funcionam para mim, e funcionaram para muitas outras pessoas também. Acredito que a violência nunca é uma ferramenta útil no adestramento. Você nunca deve gritar com o cão ou bater nele. Além de ser cruel, é prejudicial ao processo de treinamento. Nunca ajuda. Recomendo que as pessoas usem qualquer método com o qual se sintam mais confortáveis e com os quais atinjam seus objetivos de maneira humana.
As pessoas devem usar o método da dominação em casa?
Millan – Novamente, dominação não é uma palavra, é um sentimento. É confiança, respeito, lealdade; controlar a situação com maestria. Acredito em liderar a matilha, então, se o dono mostra calma e uma energia assertiva, o cão também vai ficar calmo e exibir uma energia submissa. O humano deve sempre ser o líder.
O senhor acha que é possível treinar um cão usando apenas o reforço positivo?
Millan – Há muitas escolas de pensamento a respeito de que método gera os resultados mais consistentes e confiáveis no treinamento canino. Alguns adestradores usam apenas técnicas baseadas em recompensas, enquanto outros usam "punições positivas", ou correções que usam um toque físico ou um som, para conseguir os resultados desejados. Eu pessoalmente não me vejo como um adestrador de cães. Adestramento é "vem", "senta", "fica". Eu reabilito cães com problemas de comportamento e treino seus donos para se comunicar melhor com seus animais e entendê-los, para evitar problemas futuros. Há elementos de adestramento nisso, mas são secundários ao meu objetivo. Se preciso mostrar a um cachorro a maneira correta de se comportar, eu o apresento à minha calma e submissa matilha. O melhor professor para um cão é outro cão.
Millan – Quero que as pessoas entendam que o melhor método é aquele com o qual elas se sentem mais à vontade. Há muitos métodos diferentes e quis falar de todos e dar a perspectiva de alguns dos melhores adestradores do mundo para que as pessoas tenham as ferramentas de que precisam para construir uma boa relação com seus cães. Na essência, qualquer que seja o método – quer você use o método do clicker, da liderança da matilha ou qualquer outro –, é preciso ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão. Nós podemos executar o adestramento de formas diferentes, mas o objetivo é o mesmo independentemente do método. Com o passar dos anos, incorporei novas técnicas e novos princípios aos meus métodos. Mas a minha filosofia básica foi e sempre será baseada em satisfazer a verdadeira natureza canina e prover ao animal um ambiente estável para que ele encontre seu próprio equilíbrio. A psicologia do cão nunca vai mudar; os cachorros querem estar em equilíbrio, querem uma liderança calma e assertiva. Dar esse tipo de ambiente aos meus cães e mostrar ao mundo como todos podem fazer o mesmo é o meu objetivo maior.
Muitas pessoas tratam seus cães como bebês e, por isso, tenham tanta aversão à ideia de puni-los. O que o senhor acha disso?
Millan – As pessoas que humanizam os cães não entendem a psicologia deles como animais que vivem em matilhas. Quase todos os problemas dos cães na sociedade moderna vêm de duas coisas: falta de exercício e falta de liderança. Além disso, especialmente nos Estados Unidos, os donos tendem a dar afeição, afeição, e mais afeição, quando o que o cão realmente precisa é exercício, disciplina. Depois, afeição. O conselho que dou às pessoas começa com mostrar ao cão que elas são o líder da matilha. Então, elas devem tentar suprir as necessidades dos cães com exercício, andando com o cão da maneira correta, e praticando a disciplina – dando ao cão regras e limites.
"O apresentador de “O Encantador de Cães” rebate às críticas ao seu método de adestramento e fala sobre seu novo livro, em que vai ensinar técnicas variadas: "Qualquer que seja o método, é preciso ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão"
Como o senhor definiria o seu método de treinamento?
Cesar Millan – Não é um método – uso conceitos baseados em minhas próprias observações de uma vida toda cercado por cães. Por exemplo, de observar o comportamento das mães e os líderes da matilha em seu habitat natural. Mas você não pode usar nenhum método sem a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão. Sem isso, perde-se a mensagem do que faço. Existe uma razão pela qual eu não me considero um adestrador. Sinto que os humanos precisam entender 100% como ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seus cães antes de ajudá-los ou condicioná-los.
Alguns membros da comunidade científica estão questionando o conceito de dominância, de "cachorro alfa", que é central para seu processo de treinamento. O que o senhor tem a dizer?
Millan – Isso é semântica. Desde que o mundo é mundo as pessoas concordam e discordam. A mãe de uma alcateia tem que liderar. Isso significa que ela protege, guia e tem a confiança, o respeito e a lealdade do grupo. Essa é a definição de dominação. Não é uma palavra, é um sentimento. “Dominar” não é ser mau, é ter o controle da situação.
Em alguns casos, o senhor usa a força física para afirmar o seu domínio sobre os cães. Algumas pessoas o criticam por isso, argumentando que nunca se deve usar de coerção com cães. O senhor concorda?
Millan – Meus métodos de correção imitam os comportamentos que os cães têm com os outros em matilhas selvagens. O meu “toque” de correção foi criado para imitar o beliscão que a cadela dá em seu filhote quando discorda de seu comportamento. Meus métodos não têm a ver com força, têm a ver com autoridade e liderança. Não acredito que eles sejam o único meio de conseguir recuperar ou treinar um cão, mas funcionam para mim, e funcionaram para muitas outras pessoas também. Acredito que a violência nunca é uma ferramenta útil no adestramento. Você nunca deve gritar com o cão ou bater nele. Além de ser cruel, é prejudicial ao processo de treinamento. Nunca ajuda. Recomendo que as pessoas usem qualquer método com o qual se sintam mais confortáveis e com os quais atinjam seus objetivos de maneira humana.
As pessoas devem usar o método da dominação em casa?
Millan – Novamente, dominação não é uma palavra, é um sentimento. É confiança, respeito, lealdade; controlar a situação com maestria. Acredito em liderar a matilha, então, se o dono mostra calma e uma energia assertiva, o cão também vai ficar calmo e exibir uma energia submissa. O humano deve sempre ser o líder.
O senhor acha que é possível treinar um cão usando apenas o reforço positivo?
Millan – Há muitas escolas de pensamento a respeito de que método gera os resultados mais consistentes e confiáveis no treinamento canino. Alguns adestradores usam apenas técnicas baseadas em recompensas, enquanto outros usam "punições positivas", ou correções que usam um toque físico ou um som, para conseguir os resultados desejados. Eu pessoalmente não me vejo como um adestrador de cães. Adestramento é "vem", "senta", "fica". Eu reabilito cães com problemas de comportamento e treino seus donos para se comunicar melhor com seus animais e entendê-los, para evitar problemas futuros. Há elementos de adestramento nisso, mas são secundários ao meu objetivo. Se preciso mostrar a um cachorro a maneira correta de se comportar, eu o apresento à minha calma e submissa matilha. O melhor professor para um cão é outro cão.
Millan – Quero que as pessoas entendam que o melhor método é aquele com o qual elas se sentem mais à vontade. Há muitos métodos diferentes e quis falar de todos e dar a perspectiva de alguns dos melhores adestradores do mundo para que as pessoas tenham as ferramentas de que precisam para construir uma boa relação com seus cães. Na essência, qualquer que seja o método – quer você use o método do clicker, da liderança da matilha ou qualquer outro –, é preciso ganhar a confiança, o respeito e a lealdade de seu cão. Nós podemos executar o adestramento de formas diferentes, mas o objetivo é o mesmo independentemente do método. Com o passar dos anos, incorporei novas técnicas e novos princípios aos meus métodos. Mas a minha filosofia básica foi e sempre será baseada em satisfazer a verdadeira natureza canina e prover ao animal um ambiente estável para que ele encontre seu próprio equilíbrio. A psicologia do cão nunca vai mudar; os cachorros querem estar em equilíbrio, querem uma liderança calma e assertiva. Dar esse tipo de ambiente aos meus cães e mostrar ao mundo como todos podem fazer o mesmo é o meu objetivo maior.
Muitas pessoas tratam seus cães como bebês e, por isso, tenham tanta aversão à ideia de puni-los. O que o senhor acha disso?
Millan – As pessoas que humanizam os cães não entendem a psicologia deles como animais que vivem em matilhas. Quase todos os problemas dos cães na sociedade moderna vêm de duas coisas: falta de exercício e falta de liderança. Além disso, especialmente nos Estados Unidos, os donos tendem a dar afeição, afeição, e mais afeição, quando o que o cão realmente precisa é exercício, disciplina. Depois, afeição. O conselho que dou às pessoas começa com mostrar ao cão que elas são o líder da matilha. Então, elas devem tentar suprir as necessidades dos cães com exercício, andando com o cão da maneira correta, e praticando a disciplina – dando ao cão regras e limites.
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